ESPOLIADOS, INDIGNADOS E ATENTOS: QUE FUTURO PARA O HÓQUEI EM PATINS?

Exigimos respeito pela União Desportiva Oliveirense, exigimos respeito pelos nossos atletas e treinadores, exigimos rigor e verdade.
Depois de muito ponderar, é impossível à UD Oliveirense ignorar os factos ocorridos, no último sábado, em Coimbra, no jogo da Supertaça António Livramento, entre a nossa equipa e o Futebol Clube do Porto. A nota de maior destaque deste jogo vai para a dupla de arbitragem composta pelos senhores Luís Peixoto e Miguel Guilherme. Os dois árbitros adulteraram a verdade desportiva e prejudicaram cirurgicamente a Oliveirense.

Para comprovar factualmente tal afirmação, exibimos 6 (seis) lances cruciais deste jogo transmitido em directo pela TVI 24:

1. Uma falta de equipa foi transformada em grande penalidade. Jorge Silva fez falta sobre o adversário Rafa, mas, a irregularidade foi claramente cometida fora da área. A equipa de arbitragem decidiu marcar grande penalidade e o FC Porto passou para a frente do jogo (2-1). Decisão incompreensível, tanto mais que o árbitro Luis Peixoto marcou falta de equipa e o árbitro  Miguel Guilherme assinalou grande penalidade.

 

2. O nosso adversário Reinaldo Garcia usou o stick aos 5 minutos da 2° parte para enganchar o nosso jogador Xavier Barroso. O duo de juízes esqueceu-se de assinalar livre directo e exibir o cartão azul, tal como se impunha. Ao não assinalar a falta, o Porto manteria as 9 faltas que tinha até esse momento, sofreria livre directo e suspensão temporária, e, não se marcaria logo a 10° falta.

 

3. Na 3ª situação que apresentamos, na parte final do primeiro tempo, Jordi Bargalló foi punido por simulação quando a imagem mostra que há falta no momento em que o jogador da Oliveirense iria isolar-se. Mesmo que a falta não existisse, Jordi é julgado por simular, facto que não aconteceu.

 

4. Já na 2ª parte, com o resultado em 3-3 é averbada uma falta incompreensível a Jorge Silva. Foi a 9° falta da equipa, numa decisão marcada por excesso de zelo. Na sequência da jogada Marc Torra não libertou a bola e foi averbada a 10° falta. Ou seja, o critério da equipa de arbitragem foi diferente do utilizado com a equipa adversária.

 

5. Logo depois, Marc Torra sofreu falta do guarda-redes adversário. A equipa de arbitragem assinalou falta técnica, mas, quanto a nós, o lance era merecedor de grande penalidade, porquanto, de forma intencional e deliberada o guarda-redes do FC Porto atinge o jogador da Oliveirense.

 

6. Por último, a dualidade de análise da equipa de arbitragem fica clara a 1 minuto e 30 segundos do final quando Jordi Bargalló toca na bola e a equipa de arbitragem entende o oposto e decide que o jogador fez falta quando o adversário seguia isolado. Este lance deixou a União a jogar com apenas 4 elementos, numa  altura em que se preparava para jogar com 5 elementos de campo e apostar tudo para chegar ao empate.

 

Pelo exposto, e por mais algumas situações recentes, como o golo invalidado na época passada a Marc Torra quando a bola estava um palmo dentro da baliza do SL Benfica, a União Desportiva Oliveirense está apreensiva e promete estar atenta e vigilante ao longo de toda a época e em todas as competições.
Estamos, como sempre estivémos, empenhados em honrar a modalidade que praticamos e em dar brilho ao Campeonato Nacional da 1ª Divisão, o melhor campeonato do Mundo. O nosso investimento económico e desportivo é avultado e o dos outros clubes também. Não andamos a brincar, somos profissionais e queremos competir. Os nossos atletas e treinadores merecem respeito e igualdade de tratamento.
Não podemos ignorar todos os acontecimentos que fizeram saltar a arbitragem para as manchetes. Um facto que está a sobrepor-se em mediatismo aos grandes protagonistas da modalidade, os jogadores. Sentimo-nos prejudicados, os jogadores e treinadores estão revoltados e os adeptos incrédulos.
Queremos as melhores condições para os árbitros e também queremos o melhor de cada um deles. Nós desejamos a dedicação de todos, a aplicação de cada um nas suas tarefas e a consciência de que damos o máximo. Estamos expectantes sobre o futuro. Estamos preocupados e não podemos ser condicionados pelos caprichos de quem decide. Seremos zelosos da modalidade e vigilantes jornada após jornada.

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